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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Corrida pra morte

Chovia muito forte naquela hora, ela corria de algo que a perturbava, moletom encharcado e ela não parava de correr, os carros passavam por ela a toda velocidade, mas ela continuava correndo na direção contrária a eles.
Enquanto isso, do outro lado de algum lugar eu tomava minha taça de vinho, no frio era impossível beber cerveja, meu corpo não aceitava. Eu estava na quarta garrafa e no segundo maço de cigarros, a casa fedia a tabaco. Eu estava largada no sofá tentando afastar ela do pensamento.
Ela esteve lá, mas tivemos a nossa última briga, ela simplesmente saiu correndo no frio e na chuva, eu pensei em ir atrás, mas já estava levemente alcoolizada quando aconteceu, não conseguia nem acertar o buraco da fechadura, o que dirá correr.
Ela continua correndo, como se quisesse morrer, mas não tivesse coragem de tirar sua vida, esperava que alguém a fizesse de algum modo, as lágrimas se misturavam com a chuva que molhava seu rosto.
Caí no sono de embriaguez, no sonho ela só dizia adeus e uma luz branca ofuscava tudo e ela sumia. Acordei desesperada, peguei o celular e comecei a ligar para ela, ela não atendia, liguei na casa dela, ninguém sabia onde ela estava, pensavam que estava comigo, quando disse que não o telefone foi desligado na minha cara, eu queria ir atrás dela, mas tudo rodava, eu não parava em pé sem apoiar. Caí na cama novamente e apaguei.
Ela correu até encontrar a morte, um carro que vinha na outra mão perdeu o controle e atravessou as pistas, acertando ela e jogando-a bem longe, ela foi socorrida com vida ainda. Acordei com o telefone tocando incessantemente, atendi e ouvi que eu a tinha matado, de certo modo sim, ela só fez aquilo porque brigamos.
Cheguei ao hospital, me deparei com a família dela, não me deixaram entrar, na verdade não tinha mais nada pra ver ali, estavam esperando o médico legista, sim ela se foi, eu sabia que poderia ter evitado, mas eu preferi a embriaguez. 
De longe eu vi todo o funeral, todo o desespero causado por uma briga de casal, na minha mente a cena do que deve ter acontecido naquela estrada aparecia como flashs reais, eu a via chorando e molhada a cada canto que desviava o olhar. Ela se tornou meu fantasma.
Hoje enquanto escrevo isso não está sendo diferente, meu apartamento continua a feder tabaco, as garrafas de acumulam e ela esta aqui molhada me observando escrever, pelo chão existem milhares de lembranças nossas que estou tentando afogar junto com a saudade, mas cada uma que tento jogar fora é uma nova lembrança dela que vem junto, novos flashs para confundir.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

...

Havíamos combinado tantas coisas naquela semana que eu fui incapaz de me lembrar de todas e numa dessas, esqueci do nosso jantar para comemorar um 1 ano que ela estava morando na mesma cidade que eu.
Eu simplesmente enchi a cara no dia anterior e não satisfeito, continuei bebendo quando cheguei em casa, dormi em meio ao caos, bitucas e garrafas. Acordei com o sol batendo na janela da sala e fazendo borrões claros no meu rosto.
Meu chiqueiro, estava ainda mais fedido de cigarro e bebida, mas o único cheiro que me entorpecia fazia um bom tempo que não sentia, o de sexo.
Acordei, o celular estava tocando, vai saber ao certo quantas vezes ele tocou aquela noite. Então o interfone tocou, me rastejei até a parede que ele estava e o atendi, Ela estava lá embaixo enfurecida e aos berros, liberei a entrada dela, dava pra ouvi-la subir os poucos degraus até o quarto andar onde eu morava, eu juro que pensei em arrumar as coisas, mas apenas destranquei a porta e me joguei no sofá, acendi um cigarro enquanto o café ficava pronto na cafeteira:

- Você é uma grande de uma filha da puta.
- Não grita. Bom dia pra você também.
- Você tinha um jantar comigo, saiu e cachaçou, não me ligou, não deu notícias se estava bem, se foi de táxi ou carro, sua irresponsável do caralho, fazem dois dias que você sumiu.
- Claro que não, eu saí e bebi ontem, hoje é nosso jantar e ainda são 16h, da tempo,
- Sua imbecil, você dormiu ontem o dia todo, você saiu ante ontem e só acordou hoje.

Cara, era impossível isso, mas segundo a data do meu celular, era possível sim, eu me perdi de tanto dormir e pra tudo ficar ainda melhor, ela encontrou uma calcinha que nunca tinha visto naquele canto da sala, então deveria ser da noite que eu não me lembrava, pra dar mais bosta ainda, eu não lembrava e ela não acreditava que isso estava acontecendo.
Ela simplesmente sentou no sofá e começou a falar dos seus sentimentos por mim e a chorar, minha cabeça explodia e não prestava atenção em nada, na verdade eu sempre olhei para ela imaginando-a nua (enfim, quem nunca fez isso antes pode soltar os julgamentos), mas era impossível não imaginar, ela sempre usava blusa decotada e eu adoro pele a mostra quando gosto da pessoa.
Enquanto ela falava e falava e chorava, eu só conseguia ter uma ação. À peguei pelo braço e a levei até o quarto, lá ela viu que estava intocado, joguei ela na cama e comecei a tirar sua roupa, ela me mandava parar ao mesmo tempo que tirava a minha, ela se calou e só me mandou ser rápida para não dar tempo dela se arrepender daquilo. Eu estava por cima dela, terminei de tirar sua roupa e comecei a chupar sua buceta, ela gemia e se contorcia na cama, fui chupando com mais força e vontade, ouvindo os gemidos crescerem, na hora que a coisa esquentou pra valer o celular dela tocou, tinha um amigo dela lá embaixo esperando-a.
Me vesti, ela também e então mandamos o menino entrar. Terminei de tomar meu café e acendi outro cigarro, os dois foram para a cozinha conversar, dava para ouvir ele questionar ela sobre a demora e sobre mim, então me retirei e fui para o quarto, não demorou muito até ela ir atrás de mim se despedir, um tremendo de um empata foda. 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

"Era como se de repente alguém batesse no meu carro, me jogando para fora dele, muitas luzes fortes me cegando, vozes de gritos por todo lado, passos apressados no asfalto, gosto de sangue na boca e algo quente escorrendo pelo corpo. Eu sentia uma imensa vontade de abrir os olhos e ver o que acontecia, mas eles não respondiam.
Eu a ouvia gritando meu nome, queria levantar e procurar por ela, mas de repente tudo ficou escuro e mudo, o mundo sumiu aos meus pés. Era frio, causava calafrios na espinha, sentia sussurros ao pé do ouvido, alguém dizia "não é hora ainda".
O coração batia cada vez menos, o ar faltava e eu voltei a cair na escuridão, tentando segurar algo ou alguém que ainda sussurrava ao meu ouvido. Uma sensação de estar perdida, um medo de nunca mais vê-la, de deixa-la desamparada. Senti um murro no peito e parei de cair, agora eu estava em algum lugar com pessoas pedindo esmolas enquanto seguravam o coração na mão direita, elas pareciam tê-lo arrancado do peito sem anestesia.
Outro murro no peito e um grito "não me deixa sua filha da puta", então eu fui levada a um lugar vazio, não tinha nada, nada mesmo. Comecei a andar na busca de achar onde estava, veio outro murro e eu fui arremessada para trás, os murros começaram a ficar mais fortes e constantes. Meu coração e minha respiração estavam normais, porque tinha alguém me batendo e eu não via?
Então os murros pararam, voltei a ver clarões de luzes na minha cara, sentir o gosto de sangue na boca e algo quente escorrer no corpo, voltei a ouvir barulho de pessoas correndo no asfalto, grito de pessoas e agora barulhos novos como sirenes e pessoas contando até 10.
Meu corpo não mexia, mas eu sentia sua mão segurando a minha, isso eu senti o tempo todo, não sabia como, mal entendia o que acabará de acontecer, mas o medo ainda habitava meu peito vazio."

Externar

Eu não sabia mais o que fazer, o que pensar, eu tinha enfiado o pé na jaca, mas a porra era tão grande que o corpo inteiro afundou. As lágrimas que saiam dos seus olhos cortavam meu corpo em pedaços, eu não tinha força pra me juntar e me tirar da li, eu senti meu coração ser digerido, agora ali tinha um imenso nada.
Uma vez eu te perdi e ignorei qualquer sentimento que eu tivesse, mas dessa vez eu não conseguia ver o que eu tava fazendo, eu não conseguia parar com a burrada de te perder de novo, mas dessa vez doeria. Nós tivemos tantas idas e vindas, namoramos, separamos, voltamos, separamos, voltamos, brigamos e nos ignoramos, eu pedi pra você ser minha, você aceitou, 1 ano depois cá estou eu enfiando o corpo no abismo, te jogando pra fora ao em vez de te segurar, mas dessa vez estávamos praticamente casadas, construímos quarto, sonhos e uma vida. Eu joguei no ralo.
Saí com o carro cheio de coisas pra voltar pra um lugar onde eu não pertencia mais, eu só queria um maço de cigarro, umas brejelas e voltar para os seus braços, mas eu não pensava (as vezes acho que nunca pensei), eu só dirigi e voltei para o barraco de antes.
Aquela conversa que era pra ter acontecido e evitado tudo isso, só foi acontecer depois da merda feita, cada vez mais eu vejo um abismo se formar, eu não quero que isso cresça. Me proíbo de te perder para sempre, como ficaria o nosso felizes para sempre? Sério, não quero a essa altura do jogo, com 23 anos ter que recomeçar do nada, não me acho com idade para mais nada novo, eu tenho sonhos, projetos e só vejo minha vida com você. Eu sei que palavras não são algo que você queira, afinal eu fui péssima, uma babaca com selo ISO de qualidade.
Eu preciso que você saiba, eu preciso falar, gritar, chorar, fazer birra, olhar pra você, te sentir, te beijar, te ter, eu preciso me deletar, me achar, resgatar a pessoa que eu forcei a se esconder dentro de algum lugar em mim. Tranquei um alguém dentro de outro alguém, agora há abismos e mais abismos dentro e fora.
Alguém já inventou uma máquina do tempo? To precisando voltar e me evitar de errar.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sobre Aquela Noite Que Você Nunca Vai Saber

Eu abri aquele maldito livro pra ler, coloquei aquela maldita música pra tocar, eu já escrevi sobre você ao som dela e não lembro porque diabos te deixei saber disso. Vai ver era o momento.
Fechei o livro e abri um blog de um conhecido, nossa quanto tempo eu não lia o que ele escreve, simplesmente nos via em todos os textos, você não saia de modo algum da minha mente, quanto mais eu lia e ouvia as músicas, mais eu era levada para onde você possivelmente estaria e esse lugar não era do meu lado, eu só te via de longe. Lembrei de todas as conversas posteriores a tudo que aconteceu, essa talvez tenha sido a pior parte dessa noite que estava longe de acabar, esses pensamentos estavam longe de me deixar viver mais um dia.

Eu não parava de pensar naquela noite, naquele beijo que roubei e voce sem pensar duas vezes retribuiu, eu não sei se voce queria também, mas eu sabia que se não tentasse talvez não aconteceria nunca.
O posterior a isso foram as pessoas a sua volta perguntando minhas intenções com voce, é sério mesmo que eu tenho que dar tantas satisfações assim para os outros???? Eles poderia ao menos me ajudar a ter voce né, rs.
Mas eu sabia que isso nunca aconteceria, apenas estavam preocupadas com voce devido a tudo que já te aconteceu. No fundo eu as entendia, mas eu só queria naquele momento poder guardar pra mim como me senti, guardar pra mim como meu coração ficou acelerado e meu corpo tremulo, ao sentir tua boca, eu lembrei do texto que escrevi, não dele todo, pessoalmente minhas intenções com voce eram sempre boas e ingenuas, só queria ta perto, só queria te abraçar e te beijar e poder parar o tempo pra isso  não acabar.
Aquela noite voce era minha atenção, pensamento e preocupação, como eu estava preocupada contigo, sério, um receio de algo de ruim te acontecer, mas ainda bem que não aconteceu nada.
Voce foi embora e minha noite demorou pra terminar, eu cheguei com o dia amanhecendo e ainda com o pensamento em voce e em tudo que havia me dito, será que voce lembra o que me disse??? Sera que eu posso realmente acreditar nisso??????
Eu não sabia, não sentia medo, só saudade e uma louca vontade de ta ao seu lado quando acordasse, cuidando de voce pra que durmi-se bem.
Eu confesso, to de quatro por voce, literalmente, apaixonada.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Eu sabia que você não tinha uma boa imagem de mim, alias, ninguém tem mesmo, assim como voce imaginava isso, todas as outras pessoas imaginam. Não que eu ligue, até prefiro, assim evito de gostar de alguém ou que alguém goste de mim.
Eu fui prai com intenção alguma, eu nunca quis que voce muda-se seu ponto de vista sobre mim, mas em meio a todas as nossas conversas antes de dormir, aquelas sussurradas ao pé do ouvido, eu senti que algo poderia mudar ali, me senti com medo e não quis demonstrar.
Guria, eu não sei se tinha algum ponto de vista a seu respeito, mas confesso que já sentia ciúmes de voce antes de tudo isso acontecer, principalmente né, enfim.
Passar o final de semana ao teu lado e te conhecer realmente me fez ter um ponto de vista, aquele que eu implorei para não ter tão cedo, para não sentir, por puro medo.
Já ouvi muitos parenteses sobre o fato de gostar de alguém, sei que existem várias formas disso acontecer, mas acho que a melhor delas é quando voce tem uma visão, fecha os olhos e no meio de um beijo os abre para ter certeza que não é um sonho, pra ter certeza que aquilo ta acontecendo de verdade, então os fecha de novo e quando os abre, eles brilham de uma forma diferente, eles vem as coisas ao redor de uma forma diferente.

"A gente tava deitada, era domingo, vc estava em cima de mim me beijando, eu fechei os olhos e me senti num sonho, prestes a acordar, então quando voce parou de me beijar e eu te olhei de novo, eu me senti em um abismo sem volta, eu só tinha um opção, me jogar e, eu me joguei. Só não imaginava que voce me segurar daquela forma."

Eu nunca quis voltar pra minha realidade, eu a sinto vazia, eu sinto uma puta falta do caralho de voce, eu acordo desejando o dia que vou acordar ao teu lado de novo, eu durmo implorando pro teu corpo ta aqui comigo pra eu me encaixar, sentir teu lábio e dormir em paz.
Voce me acalma, me traz paz, me faz melhor e eu, sou desse jeito que te permitir conhecer, sou mais viadinha ainda, mas isso voce descobre com o tempo, se quiser.
Eu gosto de voce de um jeito que eu não sei definir muito bem, é ciúmes misturado com o fato de não poder cobrar ou esperar muito de voce, voce é livre pra fazer as escolhas que julgar serem melhores pra ti, eu infelizmente sou um pouco ausente fisicamente, logo voce encontra outra pessoa pra sentir algo assim (talvez, não sei), logo o tempo me apaga de voce, todos esses vestigios que deixei, logo não existiram mais. Porem em mim eles vão resistir ao tempo, eu não sou de ficar por ai "pegando geral", quando eu gosto de alguém eu perco oportunidades, digamos assim, por ter uma esperança de que um dia algo pode mudar e eu não querer dar passos em falso e foder com tudo.
Eu vivia um dia de cada vez por isso, agora eu ando medindo meus paços. Voce me deixou te conhecer, me permitiu gostar de voce, e eu, eu gostei, eu gosto do seu jeito louco, bobo e ciumenta de ser, eu gosto da forma que voce olha pra onde eu to olhando, preocupada se eu vou achar outra coisa. Acontece que eu não quero mais nada, eu só quero voce.
Se tudo isso não significar nada pra voce, não responda e me esqueça, mas se isso significar algo, deixa o teu jeito de não falar sobre sentimentos de lado, eu preciso saber deles agora.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Proposta Indecente pt.2

Acordei jogava no sofá com garrafas para todos os lados, bitas de cigarro também. Ela estava vestida e eu também, acabei lembrando que a recusei por causa da bebida, mas a luz do dia a deixava muito linda, até pensei em algo mas levantei de vagar para não acorda-la.
Levantei e peguei um cobertor, fechei a cortina da sala e ela se arrumou no sofá, inconsciente mas o fez. Aproveitei e dei uma geral na casa, fui passar um café e só então ela acordou, perdida e confusa.

- O que aconteceu?
- Bom dia guria, bebemos muito e caímos no sono, apenas isso.
- Aah, lembrei, verdade você me recusou, risos.
- É. - Eu estava vermelha de vergonha, sentia meu rosto queimar.

Ela veio se sentar comigo na cozinha e tomamos um bom café meio amargo pra poder melhorar da ressaca, logicamente, fumando.

- Quer tomar um banho ou quer que eu te leve embora.
- Agora eu não quero nada, apenas tomar esse maravilhoso café.
- Então eu vou pro banho rapidinho.
- Uhum, eu não vou fugir não, relaxa.

Eu sabia que ela não fugiria e olhar pra ela estava me dando vontade de agarra-lá, era a carne e o desejo falando, como eu podia ser assim, as vezes me assustava com isso. Mas como eu vivia um dia de cada vez, porque faltava aquela pessoa que me prendesse, eu não ligava muito pra isso.
Entrei no banho, água quente caindo no corpo e nenhum pensamento, só minha dor de cabeça monstruosa pela excesso da noite.
Então eu senti um abraço, uma boca nas minhas costas e uma mão na minha barriga, me puxando e me apertando, me beijando e desejando.

- O que você ta fazendo guria?
- Matando a minha curiosidade e vontade, cala a boca e curte o momento.

Me virei, ela estava nua, a puxei e a beijei. As mãos dela percorriam todo meu corpo e as minhas cada vez mais embaixo, ela estava me deixando louca. A puxei pela nuca, ela se ensuava e provocava, ela era completamente safada. Fechei o chuveiro e a carreguei pra cama, ela tinha domínio da situação, sentou em cima de mim e se esfregava com vontade, a virei na cama e fui direto para chupa-lá, ela ainda se fez de difícil, mas quando comecei, ela puxava meu cabelo, gemia alto e me pedi pra fazer com mais força.
Quanto mais eu chupava ela, mais ela queria, com gemidos altos e movimentos com o corpo, ela me enlouquecia de tesão. Eu a sentia gozar e respondia a seus pedidos, ela me puxou pelo cabelo e inverteu a situação de novo, sentada em mim ela se esfregando e passando a mão nas minhas costas sussurrou ao meu ouvido "Você sabe como enlouquecer uma mulher com sua língua, isso é perigoso e antes que fique ainda mais eu vou embora".

Ela se levantou, vestiu-se e foi embora.